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Resultado: Jogamos nas nossas instalações, numa sala com as portas e janelas fechadas, com 40º de temperatura, com 2 ventoinhas a trabalhar no máximo (e a fazer ruído de fundo) enquanto no exterior decorria a tal festa com uma poluição sonora imensa.(mercê da aparelhagem sonora instalada pelo Sporting). Claro que além de todos terem jogado em condições deploráveis, enclausura-mo-nos como é costume dentro de 4 paredes e a divulgação do xadrez passou ao lado.
O proprietário da esplanada tinha acordado com a Camara de Almeirim a divulgação do evento, o que seria certamente uma óptima publicidade para todos.
Foi isto culpa da FPX ou dos xadrezistas ?
As questões que se nos colocam são Vamos continuar encerrados entre 4 paredes e a "berrar" que o xadrez não é divulgado, que ninguém conhece, que ninguém adere?
Ou vamos procurar sempre que seja possível (particularmente nas variantes de rápidas e semi-rápidas ) realizar torneios em locais públicos e se possível ao ar livre ?
É este o xadrez, os dirigentes,e os intervenientes que temos, mas que podemos mudar !
Enquanto tivermos estas mentalidades pequeninas, não iremos a lado nenhum.
Gostamos de criticar as estruturas e as grandes organizações por "dá cá aquela palha".
Sejam os Governos, os Bancos, os clubes, os árbitros, e no nosso caso a FPX.
A FPX e nomeadamente as suas direcções, trabalhem muito ou pouco, bem ou mal, são sempre as eternas culpadas de tudo o que de mau acontece no xadrez.
Sejam os Governos, os Bancos, os clubes, os árbitros, e no nosso caso a FPX.
A FPX e nomeadamente as suas direcções, trabalhem muito ou pouco, bem ou mal, são sempre as eternas culpadas de tudo o que de mau acontece no xadrez.
É essa a nossa mentalidade, e se algo aparece mal feito, foi o outro, porque nós somos infalíveis!
Esta introdução nasceu de ler alguns comentários em blog que frequento. Pessoas ligadas ao xadrez desresponsabilizam-se de tudo o que de mau acontece, e invariávelmente a culpada é sempre a FPX ou a sua Direcção...
Há 3 ou 4 anos a Casa do Xadrez defrontava para a Taça uma equipa de Lisboa. Anteriormente as mesmas equipas tinham-se defrontado para o C.N. da 2ª Divisão (*) e tiveram oportunidade de conhecer as instalações do meu clube. Por baixo da nossa sala de xadrez existe o Núcleo Sportinguista de Alpiarça que nos convidou e avisou de que no dia do jogo ia fazer uma festa no pátio adjacente ao edifício. Informamos a outra equipa do facto e propusemos a alternativa de realizar a eliminatória da Taça de Portugal numa explanada de um jardim público em Almeirim, que sabíamos ser um sitio calmo. A pessoa que disponibilizava o espaço propunha no final oferecer um lanche aos participantes.
A nossa proposta foi liminarmente recusada, sabe-se lá porque. Apenas o 1º tabuleiro da equipa adversária concordava com a proposta.Esta introdução nasceu de ler alguns comentários em blog que frequento. Pessoas ligadas ao xadrez desresponsabilizam-se de tudo o que de mau acontece, e invariávelmente a culpada é sempre a FPX ou a sua Direcção...
Há 3 ou 4 anos a Casa do Xadrez defrontava para a Taça uma equipa de Lisboa. Anteriormente as mesmas equipas tinham-se defrontado para o C.N. da 2ª Divisão (*) e tiveram oportunidade de conhecer as instalações do meu clube. Por baixo da nossa sala de xadrez existe o Núcleo Sportinguista de Alpiarça que nos convidou e avisou de que no dia do jogo ia fazer uma festa no pátio adjacente ao edifício. Informamos a outra equipa do facto e propusemos a alternativa de realizar a eliminatória da Taça de Portugal numa explanada de um jardim público em Almeirim, que sabíamos ser um sitio calmo. A pessoa que disponibilizava o espaço propunha no final oferecer um lanche aos participantes.
Resultado: Jogamos nas nossas instalações, numa sala com as portas e janelas fechadas, com 40º de temperatura, com 2 ventoinhas a trabalhar no máximo (e a fazer ruído de fundo) enquanto no exterior decorria a tal festa com uma poluição sonora imensa.(mercê da aparelhagem sonora instalada pelo Sporting). Claro que além de todos terem jogado em condições deploráveis, enclausura-mo-nos como é costume dentro de 4 paredes e a divulgação do xadrez passou ao lado.
O proprietário da esplanada tinha acordado com a Camara de Almeirim a divulgação do evento, o que seria certamente uma óptima publicidade para todos.
Foi isto culpa da FPX ou dos xadrezistas ?
As questões que se nos colocam são Vamos continuar encerrados entre 4 paredes e a "berrar" que o xadrez não é divulgado, que ninguém conhece, que ninguém adere?
Ou vamos procurar sempre que seja possível (particularmente nas variantes de rápidas e semi-rápidas ) realizar torneios em locais públicos e se possível ao ar livre ?
É este o xadrez, os dirigentes,e os intervenientes que temos, mas que podemos mudar !
Enquanto tivermos estas mentalidades pequeninas, não iremos a lado nenhum.
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